O que é o joint venture? Como esse modelo de negócio beneficia a AGE do Brasil e seus parceiros
Basicamente, joint venture é uma parceria entre duas partes (físicas ou jurídicas) em que ambas mantêm seu caráter e sua identidade, gerando um terceiro elemento, sem que haja fusão das partes. Historicamente, as fusões se davam entre uma empresa do ramo industrial e uma comercial, hoje, é comum a união de empresas do mesmo segmento que se unem para explorar uma atividade comum em um nicho no qual nenhuma das partes está inserida, ampliando suas atuações e seus mercados.
O termo joint venture significa “união de risco” e traz no nome uma característica da transação. Juridicamente, cada uma das partes continua existindo independentemente e continuam respondendo judicial e economicamente por seus negócios além da fusão.
VANTAGENS DA JOINT VENTURE
Os benefícios dessa modalidade são inúmeros, tanto para as empresas que se associam quanto para o mercado e os clientes. Muitos elos da cadeia – da produção ao consumidor – costumam se favorecer dessas fusões.
Dentre as mais significativas, destacamos:
– menores custos de produção;
– expansão das marcas para novos mercados sem que haja presença física das empresas parceiras;
– troca de experiências e conhecimentos, aquisição de novas técnicas e processos;
– mudança da figura do concorrente e da forma como lidar com a concorrência;
– aumento na qualidade de serviços e produtos;
– conquista de novos mercados.
JOINT VENTURE: PARCERIAS DA AGE DO BRASIL
A AGE do Brasil está em expansão e inaugurou recentemente sua terceira unidade, localizada em Vinhedo (SP). Com uma planta de mais de 6.700m², a indústria será responsável pelo atendimento de três segmentos: oral care, sabonetes em barra e cosméticos.
O crescimento é reflexo de novos negócios liderados pelo CEO da AGE do Brasil, Guilherme Jacob, que em uma operação de joint venture assumiu a produção da linha de cremes dentais da empresa Bony Brasil, agregando tecnologia e inovação aos produtos. Além disso, a AGE do Brasil concretizou também a aquisição da terceirista de sabonetes em barra Guati Indústria de Cosméticos.
Com esta aquisição e os novos negócios, a terceira unidade da AGE do Brasil já inicia as operações com a produção em alta. A expectativa é produzir quatro milhões de unidades de novos produtos por mês.
Para a AGE, o joint venture permite se unir a empresas que possam oferecer algo que não temos – “o melhor de duas partes” – para realizar um trabalho que não é possível separadamente. Por exemplo, AGE oferece o domínio do processo e a gestão de uma indústria a uma empresa que não tem esse conhecimento e isso gera redução de custo.
Uma joint venture bem planejada permite que cada parte possa focar em seu nicho: os parceiros da AGE podem focar no seu negócio comercial e de desenvolvimento da marca, enquanto a empresa se responsabiliza pelos processos industriais.